Educação e Assistência Social “fazem bonito” no Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes
"Faça Bonito é o nome oficial da campanha celebrada neste sábado (18) em todo o País, que foi lembrada em Niquelândia na quinta-feira/16: data surgiu em alusão à morte de uma criança no ES, em 18 de maio de 1973

Celebrado oficialmente neste sábado (18) em todo o País, o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes foi tema de evento realizado pela Prefeitura de Niquelândia na manhã da quinta-feira (16).
A data foi oficializada no ano 2000 pelo Congresso Nacional, como fruto de um Projeto de Lei elaborado em 1998 pela então deputada federal Rita Camata (PMDB-ES). Na ocasião, nesse mesmo 18 de maio, registrava-se a ocorrência de um crime bárbaro contra uma criança, 25 anos antes.

Tamanha violência fez com que a barbárie ficasse conhecida no Brasil todo como o “Caso Araceli”. O crime, ocorrido há 46 anos, jamais foi solucionado.
Dessa feita, a Campanha “Faça Bonito” é realizada anualmente em Niquelândia e em várias cidades do Norte do Estado, em atenção ao que é preconizado pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes sobre o necessário engajamento do Poder Público em ações preventivas do tipo.

Por isso, segundo ambos, organismos do Poder Executivo como o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) estão sempre atentos à eventuais descobertas de práticas sexuais nefastas como a pedofilia (em função de alguma alteração no comportamento das crianças), acionando as autoridades de Segurança Pública; e ofertando assistência psicológica às vítimas e suas famílias, quando necessário.

CASO AMANDA REFORÇA NECESSIDADE DA CAMPANHA – Há menos de um ano – no dia 16 de julho de 2018 – os 45 mil moradores de Niquelândia ficaram em estado de choque com a notícia de que uma menininha de apenas três anos fora encontrada ensanguentada, mas ainda com vida, num matagal do Residencial Sol Nascente.

À parte desse caso brutal em específico, vários casos de abusos sexuais envolvendo crianças ocorrem próprio seio da família – por pais, padrastos, avôs, dentre outros parentes – mas vizinhos e pessoas próximas ainda possuem muito medo de formalizar denúncias às polícias Civil e Militar – bem como os conselheiros tutelares – para evitar possíveis represálias.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos fornece número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento das investigações.
