Niquelândia

Comprou carro e não pagou. Fugiu, bateu e se deu mal com a PM

Civic havia sido pago com cheque de terceiros de conta que não tinha saldo

A Polícia Militar (PM) de Niquelândia atendeu uma ocorrência inusitada de acidente de trânsito – para dizer o mínimo – na noite da terça-feira (3) na Avenida Brasil, a principal da cidade, na altura do Jardim Primavera. No local, um Honda Civic prata havia batido num poste, no canteiro central da avenida.

O carro era dirigido por Aleandro Naves da Silva, de 34 anos. O detalhe curioso é que a PM foi chamada não por populares, mas pelo verdadeiro dono do carro, Frank Cardoso dos Santos, de 27 anos. De acordo com o rapaz, Aleandro comprou o Civic e pagou o mesmo com cheque pré-datado emitido por uma terceira pessoa.

Ao depositar o cheque em sua conta no banco, a instituição financeira devolveu o documento por insuficiência de saldo na conta corrente do emitente do cheque.  Frank disse aos PMs que, desde então, procurava Aleandro para tentar receber efetivamente o dinheiro do valor da venda do Civic mas que não conseguia contato com o mesmo.

Foi ai que, na data da ocorrência, o verdadeiro dono avistou Aleandro saindo de um posto de combustíveis na Avenida Brasil com o Civic. Frank, sentindo-se acuado por Aleandro, saiu em alta velocidade com o carro, perdeu o controle da direção e bateu, arrancando um dos eixos-dianteiros do carro com o impacto.

Depois, abandonou o Civic e fugiu correndo para um matagal nas proximidades e Frank o perdeu de vista. Frank chamou um guincho e providenciou a retirada de seu carro do local do acidente. Porém, tempos depois, ele ligou outra vez para o 190 da PM informando que havia encontrado Aleandro no Bairro Nossa Senhora do Carmo. Quando a PM chegou no local, Frank havia imobilizado Aleandro segurando-o no chão.

Segundo a PM, Aleandro estava em visível estado de embriaguez e com escoriações no rosto e na boca, em decorrência do acidente por bater o carro que ‘comprou’ e não pagou. Na Delegacia da Polícia Civil, Aleandro foi autuado por dirigir sob efeito de álcool e por estelionato, em função do problema contábil que ocorreu no cheque que usou na negociação. (com informações das polícias Civil e Militar/Niquelândia)

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