Niquelândia

MÃOS QUE MOVEM O MUNDO – APAE de Niquelândia encerra projeto de capacitação à prática da Bocha Paralímpica com R$ 35 mil liberados pela Anglo American

Recursos foram garantidos pela mineradora ainda em 2023 por meio do Programa Embaixadores do Bem, através da ONG PYXERA Global: iniciativa visa melhorar desempenho da entidade nas Olimpíadas Especiais das Apaes do Estado de Goiás (Feapaes-GO), que será disputada em Anápolis este ano

“Mãos que Movem o Mundo” é o nome do mais recente projeto social de iniciação esportiva concluído na segunda quinzena de dezembro de 2024 pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Niquelândia, comtemplada com R$ 35 mil pela Anglo American por meio do Programa Embaixadores do Bem/EdB), através da ONG PYXERA Global.

Sem fins lucrativos, a organização não-governamental sediada em Washington (EUA) é a principal parceira da Anglo American na implementação global do Embaixadores do Bem nas cidades de todo o mundo onde a mineradora possui suas unidades de negócio – como é o caso do níquel extraído em Niquelândia e em Barro Alto – dentro de seu Plano de Mineração Sustentável.

Aluno da Apae demonstra seu aprendizado em Bocha, na competição realizada entre as crianças com seus pais: esporte é uma prática muito requisitada e recomendada para pessoas com disfunções motoras [Foto: Excelência Notícias]
No caso do projeto em específico, a gerente de Produção da Anglo American/Codemin em Niquelândia, Adelita Quenet Camargo, atuou como “embaixadora” da  iniciativa, acompanhando os trâmites internos à sua efetiva viabilização.

Já a Apae de Niquelândia, como se sabe, realiza atividades em defesa de direitos e prestação de serviços para 182 pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, bem como suas famílias, que são o público-alvo da entidade atualmente presidida por Merenice Braga de Almeida Castelo Branco.

Joyce (à esq.) ao final da entrega das medalhas à Equipe Vermelha juntamente com a capacitadora em Bocha, Geiziane [Foto: Excelência Notícias]
BOCHA CENTRALIZA ATIVIDADES DO PROJETO – De acordo com a secretária-geral da presidência da entidade, Janeide Clayr Nunes de Araújo Braz, o principal alicerce do projeto “Mãos que Movem o Mundo” foi a capacitação e treinamento dos alunos da Apae local à prática da Bocha Paralímpica.

Esporte de precisão que consiste em marcar pontos ao lançar bolas o mais próximo possível do “bolim” (uma bola menor, lançada inicialmente como alvo) em que o adversário, por sua vez, tentará situar as suas bolas mais próximas ainda do bolim, ou “remover” as bolas dos seus oponentes.

Equipe Amarela também marcou presença na gincana interna da Apae de Niquelândia, em dezembro passado [Foto: Excelência Notícias]

Por isso, a Bocha é um jogo competitivo presente nos momentos de lazer e recreação e até o mais alto nível de competição.

O esporte pode ser praticado por qualquer pessoa, sendo um dos mais democráticos do mundo, sem restrições de idade, gênero ou limitações físicas.

Equipe Azul durante jogo de boliche na gincana interna da Apae que marcou término do projeto de inicação à Bocha Paralímpica em Niquelândia [Foto: Excelência Notícias]

Atualmente reconhecido por entidades oficiais de nível internacional, o jogo é disputado em quadras retangulares (chamadas de “canchas”), podendo ser jogado individualmente, em duplas ou em equipes, podendo ser praticado por qualquer pessoa.

Por sua característica eficiente para o desenvolvimento de coordenação, a Bocha é um dos esportes mais desafiadores e de significativo crescimento em todo o mundo.

Equipe Verde recebeu medalhas pela participação na gincana realizada ao final do projeto, que teve 4 meses de duração [Foto: Excelência Notícias]

Tornou-se, ao longo das últimas décadas, uma prática muito requisitada e recomendada para pessoas com disfunções motoras – justamente um dos grupos atendidos pela Apae de Niquelândia – promovendo uma verdadeira condição de inclusão e igualdade de participação.

E não foi por acaso que a Apae de Niquelândia decidiu requerer o apoio da Anglo American nesse sentido: em 2022, a aluna Vitória Karoline – que é cadeirante – conquistou o 2º lugar jogando Bocha na 9ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes do Estado de Goiás (Feapaes-GO), que foi disputada em Goianésia.

Geiziane com Vitória Karoline, aluna que conquistou o 2º lugar jogando Bocha na 9ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes do Estado de Goiás (Feapaes-GO), disputada em Goianésia em 2022 [Foto: Excelência Notícias]

Com o projeto apoiado pela Anglo American, a entidade quer melhorar o desempenho na edição que será disputada neste ano de 2025, provavelmente em Anápolis.

“Depois de 17 anos sem mandar representantes, mandamos uma equipe naquela ocasião. Mesmo não tendo uma quadra, nem mesmo um professor de Educação Física, nós conseguimos trazer 11 medalhas para Niquelândia. Naquela época, nosso treinamento foi bastante improvisado. Porém, como fruto do sucesso que tivemos em 2022, surgiu a ideia de qualificar e treinar melhor os meninos para que possamos ter uma equipe mais forte e bem mais consciente das regras da Bocha, para assim termos maior competividade”, explicou Janeide Clayr.

Educadoras ligadas à Apae de Niquelândia durante o lanche que marcou o encerramento do projeto de Bocha Paralímpica em dezembro passado [Foto: Excelência Notícias]
EVENTO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO OCORREU EM DEZEMBRO – No dia 17 de dezembro, a sede da Apae foi palco de uma gincana com os assistidos da entidade, divididos em quatro equipes (azul, verde, amarela e vermelha) que receberam medalhas pela participação nos quatro meses de treinamento ofertados pelo projeto, além de um lanche bastante reforçado.

“Todas as crianças tiveram um desenvolvimento muito bom e interagiram muito bem na competição que objetivou estímulos para a concentração e coordenação motora. Percebi que elas aprenderam a respeitar o tempo do outro colega. Esse processo foi muito importante para eles e muito especial para mim, que já havia trabalhado aqui, com dança, em 2019. Para esse projeto com a Bocha, que foi algo novo para mim, eu também recebi um treinamento com um profissional paralímpico em Brasília, que me ensinou muito para conhecer mais sobre esse esporte”, comentou a educadora física Geiziele Cirqueira de Oliveira, que foi contratada pela Apae com os recursos da Anglo American para desenvolver o projeto em Niquelândia.

Assistidos pela Apae em Niquelândia receberam um lanche muito saboroso ao final das atividades do Projeto Mãos que Movem o Mundo, na segunda quinzena de dezembro de 2024 [Foto: Excelência Notícias]
PORFIRA AGRADECE ANGLO AMERICAN – Ex-presidente da Apae de Niquelândia e atual diretora da Escola Avani Ferreira Maciel, que funciona na própria sede da entidade, Porfira Moreira de Paiva Queiroz reafirmou que a lisura demonstrada em todas as prestações de contas sobre o desenvolvimento de vários projetos apoiados pela Anglo American fez com que a entidade da cidade do Norte do Estado se tornasse uma das campeãs em obtenção de recursos da mineradora.

“A Anglo American é a grande parceira da Apae aqui em Niquelândia. Nós só temos muito a agradecer a empresa pela aprovação das nossas iniciativas. Acho que, para chegarmos a esse resultado, é necessário fazer um bom projeto. E aqui conosco, temos a Janeide, que está bem capacitada nesse sentido. Eu faço uma parte, ela faz outra e as coisas caminham de forma bastante positiva. Quando a equipe da Anglo American nos visita, para fiscalizar a aplicação dos recursos dos projetos, a empresa sempre atesta que fizemos tudo direitinho, o que abre portas para desenvolvermos novas ações”, comentou Porfira.

Geiziane, Porfira e Janeide participaram ativamente de todas as etapas do projeto da Apae que recebeu apoio da mineradora Anglo American [Foto: Excelência Notícias]

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