Cocalzinho de Goiás

Ladrões roubam caminhão de empresa de Niquelândia na BR-414. Motorista é liberado somente oito horas depois

Valdivino Pereira da Silva ficou em poder de um bandido armado, enquanto seus três comparsas fugiram com o caminhão, entre Vila Propício e Cocalzinho de Goiás: caso foi registrado na Delegacia da Polícia Civil de Águas Lindas de Goiás

O motorista Valdivino Pereira da Silva – de 56 anos, morador em Anápolis – ficou por mais de oito horas em poder de um elemento armado numa estrada de terra nas proximidades de Cocalzinho de Goiás, após ser alvo de uma quadrilha de assaltantes que roubaram o caminhão de uma empresa de Niquelândia que ele dirigia na BR-414, na altura de Vila Propício/Dois Irmãos. Valdivino foi liberado somente às 5 horas da madrugada desta sexta-feira (1º)

De acordo com o depoimento de Valdivino na Delegacia da Polícia Civil de Águas Lindas de Goiás – no Entorno do DF, onde o caso foi registrado pois a DP de Cocalzinho estava fechada na madrugada– ele seguia pela rodovia dirigindo o caminhão VW 24.250 Constellation (carroceria baú, cor prata, ano 2009, placa NKR-5637, de Niquelândia), rumo à cidade do Norte do Estado, por volta das 20h30 da quinta-feira (28).

Nas proximidades do Povoado Dois Irmãos – quando ainda faltava pouco mais de 100 quilômetros para chegar a Niquelândia – Valdivino relatou à PC de Águas Lindas que o caminhão foi fechado por um carro de cor escura, de onde desembarcaram quatro elementos.

Um dos bandidos assumiu a direção do caminhão, enquanto o motorista era colocado no carro dos ladrões, que seguiram no sentido inverso pela rodovia BR-414, entre Vila Propício e Cocalzinho.

Após ser libertado pelo ladrão armado, Valdivino caminhou por mais de três quilômetros onde encontrou um posto de combustíveis e foi auxiliado por populares, para que conseguisse ligar para seus patrões em Niquelândia.

Na DP de Águas Lindas, onde estiveram na manhã desta sexta-feira (1º), o casal de empresários Rodrigo Moura e Carla Moura relataram que receberam ligações de um número privado em que os possíveis criminosos estariam exigindo o pagamento de um “resgate” no valor de R$ 8 mil para devolver o caminhão e a carga de adubo e água mineral, que era transportada para Niquelândia. O veículo não era segurado contra furto ou roubo.

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