Frei Gilberto finaliza preparativos à abertura da Festa de São Sebastião nesta sexta, no Bairro Soares

Evento tradicional entre os católicos de Niquelândia, a Festa em Louvor a São Sebastião terá seu início às 18 horas desta sexta-feira (11) com o levantamento do mastro defronte à capela em louvor ao santo, no Bairro Soares.

Sob supervisão do frei Gilberto de Jesus Rodrigues – pároco e reitor da Paróquia e Santuário São José do Tocantins, a Igreja Matriz da cidade do Norte do Estado – o festejo religioso, comunitário e social se encerrará com uma grande procissão seguida de missa no domingo (20), dia em que se comemora oficialmente a devoção ao santo.

Para este ano, tudo foi cuidadosamente organizado pelo casal de festeiros Celso Pereira Salgado e Deuzilene Alves Fernandes Salgado, sorteados na festa de 2018.

Nesta sexta, a missa de abertura será celebrada às 19 horas, pelo frei Josué Pereira da Silva. Ligado à Ordem dos Frades menores conventuais da Província de Brasília, frei Josué participa ativamente de eventos religiosos em todo o Brasil.

Com pregação alicerçada no Ministério da Cura e Libertação, o frei já celebrou missas para públicos grandiosos e transmitidos pela televisão na Comunidade Canção Nova, berço da Renovação Católica Carismática, em Cachoeira Paulista/SP.

Em todos os dias da Festa de São Sebastião (sempre após as celebrações) haverá barraquinhas com doces, salgados, lanches e refrigerantes; e um animado bingo. Diariamente, também haverá a Oração do Santo Terço (às 18h30, antes das missas).

PROGRAMAÇÃO – Além da missa de abertura da Novena de São Sebastião, outros religiosos igualmente importantes estão à frente das celebrações na capela do Bairro Soares, sempre às 19 horas, a saber: Sábado (12/01):  frei Jailton Raimundo Docílio (Niquelândia); Domingo (13/01): frei Gilberto de Jesus; Segunda 14/01:  padre Agnaldo dos Santos Bueno (da Paróquia Nossa Senhora da Abadia, de Abadiânia); Terça 15/01: frei Eusébio Stanislaw Wargulewisk (da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Novo Gama); Quarta 16/01:  frei José Maria Stankiewicz (Niquelândia); Quinta 17/01: frei José Nazareno de Sousa Santos (da Paróquia Nossa Senhora das Candeias, em Candeias/BA), antecessor de frei Gilberto na Igreja Matriz de Niquelândia); Sexta 18/01: padre Marcos Rogério de Oliveira (pároco da Paróquia Nossa Senhora da Assunção em Goiânia). Ele é natural de Mara Rosa e, atualmente, também cumpre extensa Agenda de Missões pela Igreja Católica, em todo o País); Sábado (19/01):  frei Jailton Raimundo Docílio; e Domingo (20/01 – ENCERRAMENTO):  frei Gilberto de Jesus.

QUEM FOI SÃO SEBASTIÃO – Segundo o pároco da Igreja Matriz de Niquelândia, São Sebastião foi um jovem oficial do Império Romano cuja família tinha traços de nobreza. Ao conhecer a Fé, mesmo sendo militar, Sebastião visitava cristãos que estavam presos para lhe oferecer palavras de conforto, os quais os tratava como seus Irmãos.

Porém, ao ser denunciado ao Império Romano por esse trabalho de evangelização, Sebastião acabou sendo considerado um transgressor.

Ainda de acordo com o frei franciscano, aos olhos dos Imperador, apenas a religiosidade do Império deveria ser seguida. Aceitar a Doutrina Cristã seria ir contra as regras vigentes, à época.

Preso, diante do Imperador, Sebastião recebeu a oportunidade de não sofrer qualquer castigo, desde que renunciasse à sua Fé Cristã.

Mas, como ele manteve sua confiança em Deus, Sebastião foi condenado a morte, com várias flechadas, debaixo de um pé de laranjeira.

Porém, ainda que achassem que ele estava morto, São Sebastião não havia morrido. Foi dessa forma que uma senhora levou seu corpo para casa, ajudando-o na recuperação de sua saúde.

A história ainda conta que, uma vez recuperado, Sebastião foi até o Imperador para acusa-lo da injustiça que estava cometendo contra os cristãos. E, por esse motivo, o Imperador mandou matar São Sebastião – ali mesmo, na frente dele – o que acabou de fato acontecendo.

Ainda de acordo com o padre niquelandense, a devoção à São Sebastião remonta ao ano de 680 quando muitas pessoas adoeceram e morreram em função de uma peste. Depois disso, muitos fiéis ergueram capelas e igrejas em devoção à São Sebastião, pedindo graças para que a doença cessasse.

Isso, segundo frei Gilberto, ficou personificado na imagem de São Sebastião, de que seria um santo milagreiro na cura de enfermidades e doenças de todos os tipos. Daí se explica o fato, de por exemplo, existirem mais de 350 igrejas em todo o Brasil em louvor à São Sebastião.

A PALAVRA DE FREI GILBERTO – “A Festa de São Sebastião é uma festa que marca profundamente o nosso calendário paroquial; a vida de nossa cidade; e da nossa zona rural. A Igreja Católica carrega grande apreço pelo enorme testemunho que São Sebastião deu em sua vivência de Fé porque ficou em nós, realmente, essa marca de que São Sebastião nos ajuda diante das pestes, das enfermidades, das doenças. Por isso é que, nessa época, muitos agricultores/pecuaristas recorrem à São Sebastião livrem a si próprio; os animais; e suas plantações; de todos os males. Então, para esta festa de São Sebastião em 2019, meu desejo é que evento contribua para o nosso crescimento na Fé Cristã. E, desde já, todos estão convidados a participar conosco”, comentou o pároco da Igreja Matriz de São José de Niquelândia, em entrevista ao Portal Excelência Notícias na tarde da terça-feira (8).