Laudo da Polícia Científica irá confirmar identidade de ossada de idosa desaparecida em janeiro

O delegado Ronivaldo Loureiro Barros, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil em Niquelândia, praticamente não tem dúvidas de que a ossada, as vestimentas femininas e o calçado encontrados na zona rural da cidade no sábado (6) são mesmo da idosa Romilda de Fátima Santana.

O material – já encaminhado à análise da Polícia Técnico-Científica de Uruaçu para comparação com o material genético dos familiares – foi avistado por vaqueiros entre a Fazenda Miúda e a área urbana de Niquelândia, distante cerca de sete quilômetros do sumiço da idosa.

Como se sabe, a mulher tinha 72 anos e desapareceu misteriosamente no dia 3 de janeiro deste ano numa fazenda da região do Rio do Peixe após pegar um atalho durante uma caminhada que fazia com parentes.

Na ocasião, todas as forças de Segurança Pública da cidade – Policia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros – fizeram 10 dias de intensas buscas naquela região, mas nenhum vestígio fora avistado.

Nem mesmo o reforço com o helicóptero dos Bombeiros de Brasília; utilização de drones; cães farejadores; e mergulhadores foi suficiente ao encontro de pistas sobre o paradeiro de Romilda.

“Com todo o cuidado e todo o respeito necessário, eu comuniquei a família [sobre o encontro da ossada] e a chance desse material ser da dona Romilda é muito grande, realmente. A princípio, não foi percebido vestígios de que ela tenha sofrido algum tipo de violência, ou seja, de algum crime. Mas, tudo dependerá realmente da perícia. A gente lamenta bastante esse ocorrido por estarmos hoje no Dia Internacional da Mulher, um momento que seria comemorativo às mães. Ao mesmo tempo que ficamos tristes, trata-se de um grande alívio para a família para que a dona Romilda possa ser sepultada com dignidade”, comentou o delegado em áudios enviados ao Portal Excelência Notícias nesta segunda-feira/8.