Goiânia

Goiás alcança quarta maior taxa de crescimento do emprego no país: informalidade está abaixo da média nacional

Além isso, taxa de informalidade no Estado recuou para 35,1% sendo menor patamar da série histórica, também registrado no segundo trimestre de 2024: média nacional é de 38%.

Goiás alcançou, no primeiro trimestre de 2025, a marca de 3,87 milhões de pessoas ocupadas, um crescimento de 0,3% em relação ao trimestre anterior.

O resultado coloca o Estado com a quarta maior taxa de expansão do emprego entre as unidades da federação.

No mesmo período, o número de empregados cresceu 1,1%, somando 2,82 milhões de pessoas e configurando o terceiro maior avanço percentual do país.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB).

Outro destaque observado na pesquisa foi a redução do número de trabalhadores informais, que chegou a 1,36 milhão de pessoas.

O valor representa uma queda de 0,4% em relação ao trimestre anterior e de 1,3% na comparação anual.

Com isso, a taxa de informalidade em Goiás recuou para 35,1%, o menor patamar da série histórica, mesmo nível registrado no segundo trimestre de 2024.

O Estado agora possui a sétima menor taxa de informalidade do país, enquanto a média nacional é de 38%.

A taxa de desocupação em Goiás ficou em 5,3%, mantendo a oitava menor do Brasil.

O índice está 1,7 ponto percentual abaixo da média nacional (7,0%) e representa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024.

A massa de rendimento efetivo dos trabalhadores goianos também apresentou avanço, com crescimento de 2,2% frente ao trimestre anterior, atingindo a marca de R$ 13,7 bilhões, o maior valor da série histórica. Já a taxa de desalento ficou em 1,0%, a quarta menor do país.

Setores de atividade – Entre os setores de atividade, o de serviços atingiu novo recorde, empregando 2,02 milhões de goianos, com variação positiva de 0,5% no trimestre em relação ao trimestre anterior.

A indústria registrou o maior crescimento percentual no período, com alta de 4,1% e total de 479 mil ocupados.

A construção avançou 2,9%, com 324 mil trabalhadores, e a agropecuária cresceu 1,5%, somando 267 mil pessoas ocupadas.

O comércio foi o único setor a registrar retração, com queda de 3,9% e total de 781 mil ocupados.

Sobre a PNAD Contínua – A pesquisa visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

Tem como unidade de investigação o domicílio e foi implantada, experimentalmente, em outubro de 2011 e, a partir de janeiro de 2012, em caráter definitivo, em todo o território nacional. [Informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria Geral de Governo, em Goiânia]

 

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