Mundo das Utilidades inaugura moderna loja em Niquelândia com produtos de ótima qualidade a preços incríveis
Otimista e perseverante, empresário Dhy Lima amplia investimento na cidade onde nasceu, nesta sexta-feira/10: seis anos após abertura de sua primeira unidade em meio à crise provocada pelo fechamento da Votorantim Metais, nova loja quer atender todas as classes sociais em prédio moderno na região central

Panelas de pressão de R$ 70,00 por R$ 35,00 e garrafas térmicas vendidas por R$ 17,99 – quando o preço normal é R$ 40. Quem foi à inauguração da ampla e espaçosa loja da rede Mundo das Utilidades, na manhã desta sexta-feira/10 em Niquelândia, teve de se controlar bastante para não estourar o orçamento familiar.
Afinal de contas, tinha tanta coisa boa, bacana e barata nas enormes prateleiras dos 400 metros quadrados de área de vendas que era facilmente possível trocar todos os utensílios domésticos de uma casa, de uma tacada só.

Copos, taças das mais variadas, pratos, talheres, panelas de pressão, mesas e cadeiras plásticas, regadores, potes plásticos de todos os formatos e tamanhos – inclusive de marcas famosas como San Remo e Plastisul – para guardar todo tipo de alimento, estavam entre as inúmeras opções de compra no primeiro dia de funcionamento da nova loja.

São quase 600 metros quadrados de área construída na Avenida Getúlio Vargas, quase esquina com a Praça Silva Júnior, tudo muito bem planejado há cinco meses pelo empresário Valdir da Silva Lima, mais conhecido como Dhy Lima e sua esposa Andrizia Ribeiro.
Trata-se da segunda loja de Dhy Lima na cidade do Norte do Estado – a primeira delas, o Shopping das Utilidades, foi aberta na Avenida Brasil no final de 2016, com um perfil de produtos notadamente mais populares.

O Shopping das Utilidades foi uma ousadia para a época de sua inauguração, já que o empresário decidiu alugar o imóvel onde funcionou uma grande rede de móveis e eletrodomésticos de Goiás, cujas portas haviam fechado poucos meses após a Votorantim Metais paralisar suas atividades de extração e beneficiamento de minério de níquel na cidade.
Naquela ocasião, Dhy realizou o sonho de empreender na cidade onde nasceu – e pela qual é apaixonado, diga-se de passagem – depois da experiência adquirida em grandes centros.

Quase seis anos, superada a crise da mineração, ele enxergou a ampliação do potencial econômico de Niquelândia para a expansão de seus negócios no município.
Entre tal decisão, como a escolha do local e negociação com o proprietário do terreno para construção do ponto comercial, foram necessários cinco meses de muito fôlego e transpiração.

Apesar do cenário notadamente pessimista com a alta da inflação e do custo de vida em geral de seus potenciais clientes de classe média, Dhy Lima disse não temer as sucessivas crises econômicas pelas quais o Brasil tem passado nos últimos 10 anos – “a crise está na cabeça da gente”, costuma dizer.

Sobre o fechamento da mineradora em janeiro de 2016, ele disse ter cansado de ouvir a negativa frase ‘Niquelândia acabou’ de pessoas que recomendavam às outras que vendessem seus imóveis e demais pertences, com medo da desvalorização dos bens que haviam sido conquistados na cidade.
“Me chamaram de ‘doido’ quando eu decidi alugar o ponto onde funcionou a ‘Novo Mundo’ naquele tempo”, relembrou, com bom humor. E, de quebra, ainda disse o que poucos comerciantes teriam a coragem de dizer, em Niquelândia.

“Para mim, a Votorantim Metais nunca fez falta. Tendo população, sempre existirá mercado consumidor em Niquelândia”, comentou o empresário, que também possui duas lojas em Brasília e uma em Minaçu.
Na avaliação de Dhy Lima, o setor agropecuário é bastante promissor em Niquelândia e tem tudo para melhorar nessa área. O empresário segue acreditando na retomada da mineração como atividade econômica importante ao município, porém com diversificação das possibilidades de crescimento em outros setores.

